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A dança é ancestral
Hoje, dia 29 de abril, celebramos o Dia da Dança e no ano em que vivemos uma situação atípica, enfrentando a pandemia do Covid-19, dançar tem sido para muitos uma saída para manter corpo e mente sãos. A atividade é necessária mesmo, afinal são músculos, mentes em movimento enquanto fazemos diferentes passos. A dança é ancestral porque é uma das mais antigas comunicações corporais que temos, seja com a nossa ancestralidade, com divindades, com a forma de comunicar necessidades e sentimentos. A dança conta a história de um povo, um itan africano, uma passagem, um rito. Por isso, essa é uma das expressividades culturais mais importantes. É a nossa identidade.
No Brasil, temos diferentes formas de se dançar do jongo ao fandango, do frevo ao samba. Contando desde a diáspora africana até a chegada de colônias de alemães no Sul. E a Fundição Progresso homenageia, é claro, todos os profissionais da dança, por perpetuarem tão lindamente nossos registros. Em nosso espaço, há professores que seguem com suas oficinas encantando alunos pela Lapa, entre eles, Aline Valentim e Luna Leal, professoras de dança afro, Phelipe Young, professor de Acrodança, da Entrépida Trupe, Ednaldo Caetana, professor de danças populares, entre outros profissionais do nosso Centro Cultural que utiliza a atividade de forma tão nobre.
Vamos celebrar a dança?
Por: Joyce Lima